Nem sempre é fácil perceber porque é que uma criança testa os limites. Porque razão aquele filho, que é tão amoroso, acerta com um brinquedo na mãe, mesmo no segundo em que a mãe acaba de lhe pedir para não o fazer?
A imprevisibilidade dos padrões de sono dos adolescentes é muitas vezes motivo de discussão nas famílias. Ficar acordado até tarde, ignorar ou resistir ao despertador em dia de aulas e dormir pela manhã dentro ao fim de semana, são comportamentos típicos de qualquer adolescente. “Mas porque é que andam sempre tão cansados e o tempo todo?” questionam-se os pais, para quem este cansaço é tantas vezes sinónimo de preguiça.
Falhamos mais vezes do que gostaríamos, ou os erros não fossem uma parte inevitável da experiência humana, e nem sempre é fácil reconhecer ou aceitar as consequências das nossas faltas. Mas se trabalharmos a resiliência de uma criança à luz dos erros que comete, podemos assim mostrar-lhe que o erro em si não é o mais importante, mas sim a forma como lida com essa dificuldade. Esta pode tornar-se uma aprendizagem profundamente revolucionária.
Tanto se fala sobre o sono dos bebés que, às vezes, ao primeiro sinal de sono dos pequeninos a prioridade passa a ser pô-los a dormir o mais rapidamente possível. Não há nada pior do que um bebé de tal forma cansado, de tal maneira exausto, que torna a altura de ir para a cama uma tarefa ainda mais exigente. Só que, por mais incrível que pareça, há um fenómeno contrário que pode ser potenciador do choro ou da aparente resistência dos bebés a adormecer: a falta de sono.
Se tem um filho pequeno em casa, de certeza que já se apercebeu de que este filho não pensa duas vezes antes de agir ou reagir. Os mais novos são movidos por impulsos, emoções e instintos, quase como carros velozes, sem travões ou sistemas de direção demasiado complexos. Será que crianças pequenas e consequências são compatíveis?
O mundo, que corre sempre freneticamente, foi obrigado a proteger-se dentro de casa. E quando, por um segundo, imaginámos como seria parar de correr, a maratona cedo começou, fazendo-nos correr outra vez, só que agora, num espaço bem mais pequeno.
Quando os bebés atingem o primeiro ano de vida, começam também a manifestar cada vez mais as suas intenções. E quando essas intenções não são correspondidas, demonstram o que estão a sentir muito intensamente.
Ás vezes ouvimos dizer que é preciso falhar, para aprendermos com essa experiência e poder fazer melhor. Não deixa de ser verdade que há experiências de sofrimento, que mais tarde se tornam aprendizagens.
Quando a família aumenta, a família muda. A chegada de um novo membro familiar irá obrigar, nos primeiros tempos, a uma série de cuidados constantes, com o bebé, com um novo alguém, com um temperamento diferente de todos os outros membros da família.